Arquitetura de empresa em rede baseada em tecnologia multiagente
DOI:
https://doi.org/10.20397/2177-6652/2024.v24i00.2719Palavras-chave:
Cadeia de valor, Gêmeo digital, Fio digital, Sistema de produção ciberfísico, Casca administrativa de ativos, Tecnologia multiagenteResumo
Objetivo: O artigo tem como objetivo desenvolver uma arquitetura flexível para empresas em rede, baseada na tecnologia multiagente. O objetivo é permitir a configuração dinâmica de cadeias de valor envolvendo diversos parceiros de negócios e fornecer um quadro adaptável para a criação de produtos inovadores por meio do uso de gêmeos digitais e threads digitais.
Métodos: A pesquisa utiliza o modelo RAMI (Modelo Arquitetural de Referência para a Indústria 4.0) para projetar a arquitetura das empresas em rede. A tecnologia multiagente é utilizada para garantir a integração dos processos empresariais em diferentes níveis de gestão, combinando a integração horizontal e vertical. A implementação de sistemas ciberfísicos por meio de gêmeos digitais e da Casca de Administração de Ativos é central para essa abordagem.
Resultados: A arquitetura proposta demonstra a capacidade de configurar de maneira flexível os processos produtivos, adaptando-se às mudanças nas necessidades de mercado e nas restrições técnicas. O uso da tecnologia multiagente aprimora a adaptabilidade, confiabilidade e escalabilidade da empresa, garantindo uma comunicação fluida entre os sistemas digitais e físicos.
Contribuição: Esta pesquisa contribui ao avançar o uso da tecnologia multiagente em empresas em rede, destacando seu papel na transformação digital da produção. A integração dos gêmeos digitais e do modelo RAMI possibilita maior eficiência na gestão de cadeias de valor, melhorando o tempo de resposta às mudanças dinâmicas e garantindo maior flexibilidade nas operações empresariais.
Conclusões: O estudo conclui que a combinação da tecnologia multiagente com o modelo RAMI oferece uma arquitetura robusta para empresas em rede. Essa abordagem permite a reconfiguração rápida dos processos produtivos e melhora a eficiência e adaptabilidade das empresas em ambientes de mercado competitivos. Sugere-se que pesquisas futuras explorem mais cenários operacionais e garantam a adequação funcional e a segurança do sistema.
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