Percepções de prazer e sofrimento no trabalho e ação gerencial
DOI:
https://doi.org/10.20397/2177-6652/2023.v23i1.2325Palavras-chave:
Prazer e sofrimento, gerentes, psicodinâmica do trabalho.Resumo
Objetivo: Descrever e analisar as percepções de prazer e sofrimento no trabalho comuns aos ocupantes de cargos gerenciais.
Metodologia: A partir do arcabouço teórico da psicodinâmica do trabalho, foi realizada uma pesquisa descritiva, quantitativa e qualitativa. Foi aplicada a EIPST (Escala de Indicadores de Prazer e Sofrimento no Trabalho) a 220 gerentes, e entrevistados 26 gerentes. Os dados foram analisados por estatística descritiva uni e multivariada, e análise de conteúdo.
Originalidade/Lacuna: Poucos estudos têm abordado como as recentes transformações organizacionais tem afetado subjetivamente os gerentes.
Principais resultados: A percepção de prazer no trabalho gerencial advém da identificação com as tarefas, do sentimento de orgulho pelo trabalho, do reconhecimento e status social. As percepções de sofrimento foram relacionadas ao estresse, a sobrecarga e ao esgotamento emocional.
Contribuições teóricas: Compreende como as recentes transformações organizacionais e o aumento da carga psíquica no trabalho afetam subjetivamente os gerentes e abrir a discussão sobre as possíveis intervenções organizacionais.
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