Usabilidade no acesso mobile a serviços e informações de portais governamentais: a realidade das capitais brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.20397/2177-6652/2023.v23i2.2281Palavras-chave:
Portais de Governo, Interface, Smartphone, NBR-9141-11, Tecnologia de Informação e ComunicaçãoResumo
Objetivo do estudo: verificar se os portais de governo das 26 capitais brasileiras possuem uma interface adequada, de maneira a não apresentar dificuldades quando os equipamentos utilizados para acessar as informações ou serviços forem smartphones.
Metodologia/abordagem: foi realizada uma pesquisa quali-quantitativa, descritiva, que adotou de maneira adaptada um método de investigação e análise baseado na estrutura de usabilidade da Norma NBR 9241-11.
Originalidade/Relevância: o presente estudo se revela singular e pertinente diante a escassez de trabalhos empíricos que abordem temáticas voltadas às interfaces dos portais de governo brasileiro, sobretudo em dispositivos móveis. Destarte, pesquisas com este enfoque tornam-se preponderantes, haja vista as características específicas da população brasileira que já conta com um número expressivo de smartphones, chegando a mais de um aparelho por habitante.
Principais resultados: os resultados revelaram que 81% das interfaces dos portais avaliados estavam inadequadas para smartphones, dificultando o acesso ao conteúdo destes websites, quando realizado por meio desse tipo de dispositivo.
Contribuições teóricas/metodológicas: este estudo fornece dados relevantes para a área de gestão da informação, a partir de um panorama focado na realidade das tecnologias de informação e comunicação (TICs) disponibilizadas por entes públicos brasileiros. Ademais, propõe um método inovador de avaliação das interfaces de websites em aparelhos smartphones, que utiliza como referência a NBR 9241-11.
Contribuições sociais / para a gestão: as discussões trazidas por este estudo reforçam a importância da relação entre o governo e a população, de maneira a serem oferecidos serviços em um ambiente que considere a realidade da sociedade.
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