Melhoria no acesso ao diagnóstico e tratamento do câncer de mama: a experiência do município de Guarulhos/ SP

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20397/2177-6652/2020.v20i2.1632

Palavras-chave:

Prevenção, Câncer de mama, Avaliação em saúde, Gestão de recursos da assistência à saúde, Gestão pública

Resumo

No âmbito do Sistema Único de Saúde, a população encontra diversas dificuldades no acesso a consultas e exames voltados à prevenção e tratamento do câncer de mama. Neste sentido, o artigo teve como objetivo descrever a experiência do município de Guarulhos/SP na ampliação do acesso ao diagnóstico por meio da implementação de mudanças no processo de regulação e encaminhamento dos casos para tratamento. Trata-se de um estudo descritivo quantitativo, realizado com base nas informações de uma série histórica no período de 2016 a 2017. A coleta de informações ocorreu pelo sistema de informações de saúde do Ministério da Saúde – TABNET, com análise dos dados de produção ambulatorial. Mensurou-se o número de mamografias realizadas e o número de casos encaminhados para tratamento do câncer. Foi possível verificar o aumento de 14,85% nos exames de mamografia para diagnóstico e o aumento de 79,88% nos casos encaminhados para o tratamento do câncer.

Biografia do Autor

Renan Marani Garcia, UNINOVE

Mestrando em Gestão de Sistemas de Saúde pela Universidade Nove de Julho - UNINOVE, São Paulo, (Brasil).

Evandro Luiz Lopes, UNINOVE

Pós-doutor em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, São Paulo, (Brasil). 

Referências

Brasil. (2013). Diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas nas redes de atenção à saúde e nas linhas de cuidado prioritárias, (1 a edição).

Brasil, df. Lei 8080 (1990).

Kuschnir, R., & Chorny, A. H. (2010). Redes de atenção à saúde: contextualizando o debate. Ciência & Saúde Coletiva, 15, 2307–2316.

Lira, A. C. O. de, Nardelli, A. P. M., Brazil, & Coordenação-Geral de Regulação e Avaliação. (2006). Diretrizes para a implantação de complexos reguladores.

Malta, D. C., Neto, M., De, O. L., Junior, S., & Da, J. B. (2011). Apresentação do plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, 2011 a 2022. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 20(4), 425–438.

Martins, & Theóphilo. (2007). Metodologia da investigação científica para ciências sociais aplicadas. (Vol. 1). Atlas S.A.

Mendes, E. V. (2010). As redes de atenção à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 15(5), 2297–2305.

Mendes, J. D. V., & Bittar, O. J. N. V. (2014). Perspectivas e desafios da gestão pública no SUS. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, 16(1), 35–39.

Sclowitz, M. L., Menezes, A. M. B., Gigante, D. P., & Tessaro, S. (2005). Condutas na prevenção secundária do câncer de mama e fatores associados. Revista de saúde pública, 39, 340–349.

Thuler, L. C. (2003). Considerações sobre a prevenção do câncer de mama feminino, 227–238.

Urdaneta, Gutierrez, Shimizu, & Vilarins. (2012). A regulação em saúde: aspectos conceituais e operacionais.

Vieira, A. V., & Toigo, F. T. (2002). Classificação BI-RADSTM: categorização de 4.968 mamografias. Radiologia Brasileira, 35(4), 205–208.

Downloads

Publicado

2020-05-14

Como Citar

Garcia, R. M., & Lopes, E. L. (2020). Melhoria no acesso ao diagnóstico e tratamento do câncer de mama: a experiência do município de Guarulhos/ SP. Revista Gestão & Tecnologia, 20(2), 212–230. https://doi.org/10.20397/2177-6652/2020.v20i2.1632

Edição

Seção

ARTIGO