Fatores Contribuintes Decisivos para Maturidade em Gerenciamento de Projetos Segundo um Núcleo de Especialistas: uma perspectiva pela análise de conteúdo
DOI:
https://doi.org/10.20397/2177-6652/2016.v16i3.771Palabras clave:
maturidade em gerenciamento de projetos, fatores contribuintes, análise de conteúdo.Resumen
Este trabalho tem o objetivo de identificar os fatores decisivos para o aumento do nível de maturidade em gerenciamento de projetos das organizações. Exploramos o conhecimento e experiência de um núcleo de profissionais especializado, formado por docentes dos programas de pós-graduação em Gerenciamento de Projetos. Realizamos uma pesquisa qualitativa cujos resultados foram estruturados pela técnica de análise de conteúdo. Assim, as questões-chave relacionadas ao nível de maturidade puderam ser reveladas e categorizadas. Como resultado deste estudo, os fatores decisivos apontados com maior intensidade, para cada uma das categorias, são: (i) Pessoas: composição eficaz da equipe de projeto, liderança efetiva e habilidades comportamentais; (ii) Organização: cultura organizacional e patrocínio executivo; (iii) Processos e Tecnologia: metodologia, uso de melhores práticas e sistemas de apoio aos projetos; (iv) Negócios e Clientes: melhoria da competitividade. Com isso, podemos traçar uma estratégia que contribua para as organizações aumentarem o desempenho na gestão de seus projetos.
Citas
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Berssanetia, F. T., Carvalho, M. M., & Muscat, A. R. M. (2012). Impacto dos modelos de referência e maturidade no gerenciamento de projetos: estudo exploratório em projetos de tecnologia da informação. Produção, 22(3), 404 – 435.
Bouer, R. & Carvalho, M. M. (2005). Metodologia singular de gestão de projetos: condição suficiente para a maturidade em gestão de projetos? Produção, 15(3) 347 – 361.
Brookes, N., Butler, M., Dey, P., & CLARK, R. (2014). The use of maturity models in improving project management performance: An empirical investigation. International Journal of Managing Projects in Business, 7(2), 231 – 246.
Carvalho, M. M., Rabechini, R., Pessôa, M. S., & Laurindo, F .J. B. (2005). Equivalência e completeza: análise de dois modelos de maturidade em gestão de projetos. Revista de Administração da Universidade de São Paulo – RAUSP, 40(3), 289 – 300.
Cicmil, S., Williams, T., Thomas, J. & Hodgson, D. (2006). Rethinking project management: Researching the actuality of projects. IJPM, 24(8) 675 – 686.
Guedes, R. M. (2012). Percepção da Maturidade de Gerenciamento de Projetos de Tecnologia no Brasil – Um estudo comparativo entre setores no Brasil. 131f. Tese de Mestrado em Administração. Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-09042012-170354/pt-br.php Acesso em 26 de agosto de 2014.
Hartono, B., Wijaya, D. F. N., & Arini, H. M. (2014). An empirically verified project risk maturity model: Evidence from Indonesian construction industry. International Journal of Managing Projects in Business, 7(2), 263 – 284.
Hillson, D. (1997). Towards a Risk Maturity Model. The International Journal of Project & Business Risk Management, 1(1), 35 – 45.
Humprey, W., Kitson, D., & Kasse, T. (1989). The State of Software Engineering practice: A preliminary report, Proceedings of the 11th International Conference on Software Engineering, Carnegie Melton University, USA, 1.
Kwak, Y., Ibbs, C. W. (2002). Project Management Maturity (PM)2 Model. Journal of Management in Engineering, 18(3), 150 – 155.
Kerzner, H. (2005). Using the Project Management Maturity Model: Strategic Planning for Project Management, 2th. Ed. Nova York: John Wiley & Sons.
Pech, G., & Ribeiro, C. A. B. (2013). Sete Lacunas do “Modelo Padrão” de Gerenciamento de Riscos. Anais do IX Congresso Nacional de Excelência em Gestão - CNEG, Rio de Janeiro.
Prado, D. (2008). Maturidade em Gerenciamento de Projetos. Nova Lima (MG). INDG, TecS.
Project Management Institute – PMI (2013). Organizational Project Management Maturity Model (OPM3), 3rd. Ed. Project Management Institute.
Rabechini, R., Jr. (2005). Competências e maturidade em gestão de projetos – uma perspectiva estruturada. São Paulo: Editora Annablume.
Rabechini, R., Jr., & Pessôa, M. (2005). Um modelo estruturado de competências e maturidade em gerenciamento de projetos. Revista Produção, 15(1), 34 – 43.
Rego, M. L., & Irigaray, H. A. (2011). Gerenciamento de projetos: existe produção científica brasileira? Proceedings of the 35th Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração - EnANPAD, Rio de Janeiro, Brasil.
Rodrigues, I., Rabechini, R., Jr., & Csillag, J. M. (2006). Os escritórios de projetos como indutores de maturidade em gestão de projetos. Revista de Administração da Universidade de São Paulo - RAUSP, 41(3), 273 – 287.
Santos, T. C. S., & Piscopo, M. R. (2013). Gestão de Projetos: evolução do conhecimento nos eventos científicos na área de administração e engenharia da produção no Brasil. Anais do II Simpósio Internacional de Gestão de Projetos (II Singep), São Paulo, SP.
Schlichter, J. (2001). PMI’s. Organizational Project Management Maturity Model: Emerging Standards. In: Project Management Institute Annual Seminars & Symposium. Nashville, USA.
Serra, F., Maccari, E., Ferreira, M. P., Almeida, M. R.; & Serra, B. (2012). Status da produção acadêmica brasileira em PM - uma avaliação a partir de trabalhos do ENANPAD e ENEGEP. Revista MundoPM, Curitiba, n. 47, pp. 68-78.
Silveira, G. A. (2008). Fatores contribuintes para a maturidade em gerenciamento de projetos: Um estudo em empresas brasileiras. 383f. Tese de Doutorado em Administração. Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, São Paulo. Disponível em:<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-07102008-113900/pt-br.php>. Acesso em 17 de janeiro de 2015.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2016 Revista Gestão & Tecnologia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Os direitos, inclusive os de tradução, são reservados. É permitido citar parte de artigos sem autorização prévia desde que seja identificada a fonte. A reprodução total de artigos é proibida. Em caso de dúvidas, consulte o Editor.