Estrés laboral

dilema de los directores de un hospital filantrópico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20397/2177-6652/2025.v25i4.3017

Palabras clave:

Estresse ocupacional. Gestores em saúde. Hospital filantrópico. Saúde profissional

Resumen

Os directivos que laboran en el sector salud, por la naturaleza de su trabajo, están sometidos a una tensión excesiva en el desempeño de sus actividades, lo que puede provocar manifestaciones de estrés y comprometer la salud física y mental de estos profesionales. Esta investigación tuvo como objetivo describir y analizar las manifestaciones asociadas al estrés en el trabajo, en la percepción de los directivos que actúan en un hospital filantrópico que atiende al SUS y a la red privada. La investigación se caracterizó por ser descriptiva, con un enfoque cualitativo a través de un estudio de caso. Se realizaron entrevistas semiestructuradas a directivos de niveles estratégico e intermedio y los datos se analizaron mediante la técnica de análisis de contenido. Los resultados revelaron que el contexto de trabajo presenta importantes fuentes de tensión, capaces de provocar estrés ocupacional, siendo las principales relacionadas con cambios organizacionales, presión excesiva en relación al trabajo, manejo de situaciones impredecibles y/o complejas. Estos focos de tensión vienen provocando manifestaciones físicas y psicológicas en los directivos como insomnio, ansiedad, nerviosismo, irritabilidad y síndrome de pánico. Se observaron algunas manifestaciones orgánicas que pueden estar relacionadas con el estrés laboral, como gastritis, psoriasis, hipertensión arterial y fatiga física. Los principales indicadores de impacto en el trabajo observados fueron la tensión en las relaciones interpersonales en el trabajo y fuera del trabajo, las dificultades relacionadas con la concentración y la memoria y una caída de la productividad. Las estrategias de afrontamiento del estrés más utilizadas por los directivos fueron el equilibrio entre la vida laboral y personal, la búsqueda del autocontrol, una mayor planificación del trabajo y la práctica de actividades físicas.

Biografía del autor/a

-, -

-

Luciano Zille Pereira, Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG)

Luciano Zille Pereira, Doutor. Atua na Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG) – Belo Horizonte/Brasil. Professor do Curso de Especialização em Medicina do Trabalho

https://orcid.org/0000-0002-1282-3907

Citas

Araújo, L. B. S. (2022). Vulnerabilidades na saúde pública e direitos humanos.

Revista Processus Multidisciplinar. Ano III, v. III, n. 5.

Araújo, R. S. & Araújo, N. K. (2022). Gestão em Saúde Pública. Revista Ibero-

Americana de Humanidades, Ciências e Educação - REASE. São Paulo, v.8. n. 09. ISSN –

– 3375. https://doi.org/10.51891/rease. v8i9.6726

Baumann, Z. (2008). A sociedade individualizada: vidas contadas e histórias vividas. Rio

de janeiro: Jorge Zahar.

Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Braga, C. D.; Zille, L. P. & Marques, A. L. (2013). O consumo de energia de quem produz energia: estudando o estresse ocupacional e seus efeitos em gestores de uma empresa brasileira do setor de energia elétrica. Revista Alcance Eletrônica, v. 20, n. 4, p. 478-494.

Brotto, T. C. A. & Dalbello-Araújo, M. (2013). É inerente ao trabalho em saúde o adoecimento de seu trabalhador? Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 37, n. 126, p. 290-305.

Collins, J. & Hussey, R. (2005). Pesquisa em administração: um guia prático para

alunos de graduação e pós-graduação. 2. ed. Porto Alegre: Bookman.

Cooper, C. L.; Sloan, S. J. & WILLIAMS, J. (1988). Occupational stress indicator

management guide. Windsor: NFER – Nelson.

Cooper, C. L. et al. (1988). Occupational stress indicator: test sources of pressure in job.

England: Windsor.

Costa, F. P. & Honório, L. C. (2009). Fatores de pressão no trabalho e estratégias de

combate ao estresse ocupacional: avaliando os gerentes de uma grande usina siderúrgica

brasileira. In: Encontro de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, Curitiba. Anais..., Curitiba: Anpad.

Couto, H. A. (2014). Ergonomia do corpo e do cérebro no trabalho: os princípios e a

aplicação prática. Belo Horizonte: ERGO.

Couto, H. A. & Couto, D. C. (2020). Ergonomia 4.0: dos conceitos básicos à 4ª

revolução industrial. Belo Horizonte: Ergo.

Couto, H. A.; Vieira, F. L. H. & Lima, E. G. (2007, abr-jun). Estresse ocupacional e

hipertensão arterial sistêmica. Revista Brasileira de Hipertensão, Rio de Janeiro, v.14, n.2,

p.112-115.

Dejours, C. (1998). A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. São

Paulo: Cortez.

Dussault, G. (1992, abr-jun). A gestão dos serviços públicos de saúde: características e exigências. Revista de Administração Pública, v. 26, n. 2, p. 8-19.

Gil, A. C. (2010). Como elaborar projeto de pesquisa. 5ed. São Paulo: Atlas.

Godoi, C. K.; Bandeira-de-Melo, R. & Silva, A. B. (Orgs.). (2010). Pesquisa

qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo:

Saraiva.

Gonçalves, A. S. (2015). Estresse ocupacional: um estudo com gestores de um hospital

público universitário de Minas Gerais integrado ao Sistema Único de Saúde. 106 f.

Dissertação (Mestrado em Administração). Faculdade Novos Horizontes, Belo Horizonte.

Disponível em: < http://www.unihorizontes.br/mestrado2/wp-

content/uploads/2016/08/ARLETE-DO-SOCORRO-GON%C3%87ALVES.pdf>.

Gorz, A. (2005). O imaterial: conhecimento, valor e capital. São Paulo: Annablume.

Grisci, C. L. I. & Cardoso, J. (2014). Experimentação do tempo e estilo de vida em

contexto de trabalho imaterial. Cadernos EBAPE. BR, v. 12, n. 4, p. 851.

ISMA – BR International Stress Management Association no Brasil. (2023). Porto Alegre:

Anais ... Congresso Internacional de Stress.

Lazarus, R. S. & Folkman, S. (1984). Stress appraisal and copping. New York, Springer.

Levi, L. (2005). Sociedade, stress e doença – Investimentos para a saúde e desenvolvimento:

causas, mecanismos, consequências, prevenção e promoção. In: Congresso de Stress da ISMA – BR, 5, e fórum internacional de qualidade de vida no trabalho, 7, Porto Alegre. Anais ... Porto Alegre.

Levi, L. O guia da comissão europeia sobre stress relacionado ao trabalho e

iniciativas relacionadas: das palavras à ação. In: Rossi; Perrewé, & Sauter (Orgs.). (2008) Stress e qualidade de vida no trabalho: perspectivas atuais da saúde ocupacional. São Paulo: Atlas.

Limongi-França, A. C. & Rodrigues, A. L. (2011). Stress e trabalho: uma abordagem psicossomática. 4. ed. São Paulo: Atlas.

Lipp, M. E. N. & Tanganelli, M. S. (2002). Stress e qualidade de vida em magistrados

da justiça do trabalho: diferenças entre homens e mulheres. Psicologia: reflexão e crítica,

v. 15, n. 3, p. 537-548.

Maffia, L. N. & Zille, L. P. (2014). Estresse no trabalho: estudo com gestores públicos do estado de Minas Gerais. REAd Revista Eletrônica de Administração, v. 20, n.3, p. 658-680.

Magalhães, S. S.; Nascimento-Santos, J & Zille, L. P. (2022). Estresse ocupacional: estudo com magistrados trabalhistas. Caderno de Administração, Maringá, v.30, n.1, p. 81/101.

Martins, C. C. & Waclawovsky, A. J. (2015). Problemas e desafios enfrentados pelos gestores públicos no processo de gestão em saúde. Revista de Gestão em Sistemas de Saúde, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p. 100.

Maslach, C & Leiter, M. P. (2016). Understanding the burnout experience: recent

research and its implications for psychiatry. Special Article. World Psychiatry, 15:2,

p. 103-110.

Melo, M. C. O. L.; Cassini, M. R. O. L. & Lopes, A. L. M. (2011). Do estresse

e mal-estar gerencial ao surgimento da síndrome de Estocolmo gerencial. Revista

Psicologia: Organização e Trabalho, Brasília, v. 11, n. 2, p. 84-99.

Metzker, C. A. B.; Moraes, L. F. R. & Zille, L.P. (2012). O Fisioterapeuta e o Estresse no Trabalho: Estudo em um Hospital Filantrópico de Belo Horizonte MG. Revista Gestão & Tecnologia, Pedro Leopoldo, v. 12, n. 3, p. 174-196.

Polleto, N. A. Qualidade de vida e burnout em gestores municipais em saúde. (2014). 49f.

Dissertação (Mestrado em Odontologia em Saúde Coletiva). Universidade Estadual de

Campinas, Piracicaba. <http://reposip.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/289930/1/Poletto%2c%20Nelo%20Augusto_ MP.pdf>

Rossi, A. M.; Meurs, J. A. & Perrewé, P. L. (Orgs.) (2023). Stress e qualidade de vida

no trabalho: encontrando significado no luto e no sofrimento. São Paulo: Vetor.

Sadir, M. A.; Lipp, M. N. (2010). A influência do treino de controle do stress nas relações

interpessoais no trabalho. O mundo da Saúde, v. 37, n. 2, p. 131-140.

Sarreta, F. O. (2012). O trabalho em saúde: desafios da educação permanente em saúde.

In: Anais ... Seminário de Saúde do Trabalhador de Franca, 8, Franca. Proceedings Online... Franca: Unesp.

Silva, E. H. R.; Arruda, W. S.; Oliveira, D, M.; Amaro, S. D. M. &; Correia, J. S. (2021, fev). Saúde Pública e Gestão de Pessoas: Uma Revisão Integrativa. Revista

Multidisciplinar de Psicologia. v.15 n. 54 p. 34-49. ISSN 1981-1179. Edição eletrônica em

http://idonline.emnuvens.com.br/id DOI: 10.14295/idonline.v15i54.2780

Simões, D. A. P. (2016). Prazer e sofrimento no trabalho de médicos oncologistas que

atuam em unidades hospitalares mineiras. 108f. Dissertação (Mestrado em

Administração). Faculdade Novos Horizontes, Belo Horizonte.

Strausz, M.C; Guilam, M. C. R & Oliveira, S. S. (2019). A intervenção em saúde do

trabalhador na perspectiva dos atores históricos do campo. Rev Bras Saúde Ocup. 44(25):1-

Tamayo, A. (2001). Prioridades axiológicas, atividade física e estresse ocupacional.

Revista de Administração Contemporânea, v. 5, n. 3, p. 127-147.

Tamayo, A. (2008). Estresse e cultura organizacional. São Paulo: All Books.

Tolfo, S. R. & Piccinini, V. (2007). Sentidos e significados do trabalho: explorando

conceitos, variáveis e estudos empíricos brasileiros. Psicologia & Sociedade, Belo

Horizonte, v. 19, Edição Especial, n. 1, p. 38-46.

Zanatta, A. B. & Lucca, S. R. (2015). Prevalence of Burnout syndrome in health

professionals of an onco-hematological pediatric hospital. Revista da Escola de

Enfermagem. USP, v. 49, n. 2.

Zanelli, L. C. (2010). Estresse nas organizações de trabalho: compreensão e intervenção

baseadas em evidências. Porto Alegre: Artmed.

Zille, L. P. (2005). Novas perspectivas para a abordagem do estresse ocupacional para

gerentes: estudos em organizações brasileiras de setores diversos. 307 f. Tese (Doutorado

em Administração) Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de Minas

Gerais, Belo Horizonte. http://cepead.face.ufmg.br/btd/files/165/aid165n2a1.pdf>.

Zille, L. P. O estresse e os impactos no trabalho na função gerencial: buscando as

interfaces da realidade brasileira e portuguesa. In: Barbosa, A. C. Q.; Silva, J. R.

(Orgs.) (2011). Economia, gestão e saúde. Lisboa: edições Colibri.

Zille, L. P.; Braga, C. D. & Zille, G. P. Estresse ocupacional: como os gestores

brasileiros estão respondendo às transformações na função gerencial. In: Sant’anna, A.

S.; Kilimnik, Z. M (Org). (2011). Qualidade de vida no trabalho: abordagens e

fundamentos. Rio de Janeiro: Elsevier.

Zille, L. P; Braga, C. D. & Marques, A. L. (2014, jul, set). Estresse no trabalho: um

desafio para os gestores das organizações brasileiras. REGE-Revista de Gestão, v. 21, n. 3,

p. 401-413.

Zille, L. P.; Nogueira, F. A. L. Manifestação de estresse em docentes brasileiros In:

Rossi, A. M.; Meurs, J. A. & Perrewé, P. L. (2023). Stress e qualidade de vida no

trabalho: encontrando significado no luto e no sofrimento. São Paulo: Vetor.

Zotesso, M. C. (2022). Salud ocupacional de los trabajadores en el contexto de las

organizaciones: estrés percibido y estrés evaluado. Revista Psicologia, Diversidade e

Saúde, 11, e4593. http://dx.doi.org/10.17267/2317-3394rpds.2022.e4593

Publicado

2025-11-01

Cómo citar

l Azevedo Santos, L. A., & Pereira, L. Z. (2025). Estrés laboral: dilema de los directores de un hospital filantrópico. Revista Gestão & Tecnologia, 25(4), 229–257. https://doi.org/10.20397/2177-6652/2025.v25i4.3017

Número

Sección

ARTIGO