Proposta de indicadores de evolução de empresas incubadas: gestão baseada na metodologia CERNE
DOI:
https://doi.org/10.20397/2177-6652/2017.v17i3.942Palavras-chave:
Gestão, Desempenho, MonitoramentoResumo
Este relato técnico retrata a intervenção realizada junto ao Centro de Incubação Tecnológica da FUNDETEC, cujo objetivo foi desenvolver uma proposta de indicadores de desempenho que identifiquem a evolução das empresas incubadas. Esses indicadores estão vinculados ao processo de monitoramento do desenvolvimento dos empreendimentos, que corresponde a um dos processos-chave exigidos para a implantação do Método CERNE. Em termos metodológicos, a pesquisa caracteriza-se como um estudo de caso qualitativo. Os dados foram coletados por meio de documentos do CERNE, da FUNDETEC e do Centro Incubador. O resultado da intervenção foi dez indicadores de desempenho, distribuídos igualmente entre os eixos do CERNE. Os indicadores são qualitativos e quantitativos, e tem como característica comum, a viabilidade de aplicação. Como contribuições a incubadora, destaca-se tanto o cumprimento de um processo-chave do CERNE, como também, o aprimoramento dos indicadores de desempenho do monitoramento, que é o processo decisivo na graduação dos empreendimentos.
Referências
Almeida, C. A., Barche, C. K., & Segatto, A. P. (2013). Implantação da metodologia Cerne – estudo de caso em duas incubadoras nucleadoras do Paraná. Anais do Simpósio Internacional de Gestão de Projetos, 2.; Simpósio Internacional de Inovação e Sustentabilidade, 1., São Paulo, SP, Brasil.
Anholon, R., & Silva, M. C. (2015). Diferenciais do sistema de gestão desenvolvido por uma incubadora de empresas de referência: o caso do celta Florianópolis. Revista GEINTEC, 5 (1), 1864-1880.
Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores; Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. (2014). Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (3a ed.). Brasília: Florianópolis.
Assen, M. van, Berg, G. van den, & Pietersma, P. (2010). Modelos de gestão: os 60 modelos que todo gestor deve conhecer (2a ed.). São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Baron, R. A., & Shane, S. A. (2011). Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo: Cengage Learning.
Bulgacov, S., Bulgacov, Y. L. M., & Canhada, D. I. D. (2009, abril/junho). Indicadores qualitativos de gestão para incubadoras e empresas empreendedoras incubadas: um estudo longitudinal. Revista de Administração FACES Journal 8 (2), 55-74.
Callado, A. A. C., Mendes, E., & Callado, A. L. C. (2013). Um estudo empírico da significância das relações entre a elaboração de metas estratégicas e o uso de indicadores de desempenho. Revista Ibero-americana de Contabilidad de Gestión, 11 (21), 1–15.
Estrada, R. J. S., Moretto, L. Nº, & Augustin, E. S. Planejamento estratégico pessoal (2011, maio/agosto). Revista de Ciências da Administração, 13 (30), 118-145.
Gitman, L. J. (2005). Princípios de administração financeira (10a ed.). São Paulo: Pearson Addison Wesley.
Guissoni, L. A., Rodrigues, J. M., & Crescitelli, E. (2014, novembro/dezembro). O efeito da distribuição sobre o market share em diferentes canais. Revista de Administração de Empresas, 54 (6), 620-632.
Krajewski, L. J., Ritzman, L. P., & Malhotra, M. K. (2009). Administração de produção e operações (8a ed.). São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Kotler, P., & Armstrong, G. (2007) Princípios de marketing (12a ed.). São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Malheiros, R. de C. da C., & Ferla, L. A., & Cunha, C. J. C. de A. (2005). Viagem ao mundo do empreendedorismo (2a ed). Florianópolis: IEA – Instituto de Estudos Avançados.
Mariani, C. A. (2005) Método PDCA e ferramentas da qualidade no gerenciamento de processos indústrias: um estudo de caso. Revista de Administração e Inovação, 2 (2), 110-126.
Martins, E. (2008) Contabilidade de custos (9a ed.). São Paulo: Atlas S.A.
Noronha, N. S. de, Santos, T. C. de S., Castro, C. C. de, & Barbosa, D. M. S. (2014, julho/setembro). Estratégias de incubação para minimizar as incertezas da ação empreendedora. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, 8 (3), 86-100.
Oliveira, J. B. Fº, & Paula, G. M. (2006). Incubadoras de Empresas e a busca de um modelo autossustentável: o caso do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Revista Gestão & Tecnologia, 6 (1), 1-17.
Raupp, F. M., & Beuren, I. M. (2009). Programas oferecidos pelas incubadoras brasileiras às empresas Incubadas. Revista de Administração e Inovação, 6 (1), 83-107.
Ribeiro, S. A., Andrade, R. M. G. de, & Zambalde, A. L. (2005). Incubadoras de empresas, inovação tecnológica e ação governamental: o caso de Santa Rita do Sapucaí (MG). Cadernos EBAPE.BR (Edição Especial), 1-14.
Saban, P. C. de M., Didonet, S. R., & Toaldo, A, M. M. (2015, setembro/dezembro). O impacto da orientação estratégica no desempenho de mercado das pequenas e médias empresas. Revista Gestão & Tecnologia, 14 (3), 29-54.
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. (2015). Anuário do trabalho na Micro e Pequena empresa, Brasília.
Silva, R. L. S., D’amore, T. M. D., Araújo, A. G., & Silveira, M. L. S. S. (2013). Incubadora e gestão: uma percepção das empresas incubadas. HOLOS, 3 (29), 27-37.
Souza, J. H., Sousa, J. E. R. de, & Bonilha, Isadora D. (2008). Avaliação do processo de incubação no Estado de São Paulo. Revista da Micro e Pequena Empresa, 2 (2), 21-39.
Souza, L. A., Dantas, P. F., Aouar, W. A. el, & Barreto, L. K. S. (2015, janeiro/julho). Modelo de gestão em incubadoras e mapas de desempenho. Revista de Ciências da Administração, 21 (1),112-130.
Stake, R. E. (2005). Case Studies. In N. Denzin & Y. Lincoln. Handbook of qualitative research. London: Sage.
Storopolli, J. E., Maccari, E. A., Martins, C. B., & Binder, M. P. (2015, janeiro/junho). O desenvolvimento de capacidades e recursos em incubadoras de empresas. Revista de Ciências da Administração, 21 (1), 68-94.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Revista Gestão & Tecnologia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os direitos, inclusive os de tradução, são reservados. É permitido citar parte de artigos sem autorização prévia desde que seja identificada a fonte. A reprodução total de artigos é proibida. Em caso de dúvidas, consulte o Editor.