Investigando o desempenho de projetos conduzidos em estruturas matriciais

Autores

  • José Aloysio de Souza Júnior PETROBRAS
  • Luiz Fernando Alves da Rocha UFRJ - NPPG - Escola politécnica

DOI:

https://doi.org/10.20397/2177-6652/2017.v17i2.1079

Palavras-chave:

GESTÃO DE PROJETOS, ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS, INDÚSTRIA DE ÓLEO E GÁS, GERENCIAMENTO DE PARTES INTERESSSADAS, TELECOMUNICAÇÕES

Resumo

As estruturas organizacionais matriciais representam um desafio adicional ao bom desempenho dos projetos. A interação entre as equipes envolvidas em organizações matriciais potencializa a existência de conflitos que precisam ser bem conduzidos pelo líder de projeto. A análise do conflito e sua influência nos resultados do projeto caracterizam-se, portanto, como tema de grande relevância, visto que posições antagônicas nas equipes envolvidas podem causar transtornos organizacionais, reduzir o desempenho dos projetos, além de gerar estresse e improdutividade nos componentes das equipes.

A influência do conflito no desempenho dos projetos conduzidos em estruturas matriciais é o objetivo de estudo deste artigo. O texto apresenta os temas de estudo mais recentes na área de gerenciamento das partes interessadas e relaciona este assunto com um estudo de caso de projetos em uma empresa do ramo de óleo e gás. A influência do conflito em projetos matriciais é discutida ao final do texto.

Biografia do Autor

José Aloysio de Souza Júnior, PETROBRAS

Engenheiro de Telecomunicações Sr. da PETROBRAS

MsC em Digital Communications pela Chalmers University of Technology, Suécia

Especialista em Gerenciamento de projetos, programa e portifólio pela UFRJ

 

Luiz Fernando Alves da Rocha, UFRJ - NPPG - Escola politécnica

Professor do Núcleo de Pesquisa em Planejamento e Gestão da Escola Politécnica da UFRJ (NPPG/POLI-UFRJ);

Vice-presidente do IPMA Brasil

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Publicado

2017-08-31

Como Citar

Júnior, J. A. de S., & Alves da Rocha, L. F. (2017). Investigando o desempenho de projetos conduzidos em estruturas matriciais. Revista Gestão & Tecnologia, 17(2), 214–232. https://doi.org/10.20397/2177-6652/2017.v17i2.1079

Edição

Seção

RELATO TÉCNICO