Trajetórias e transições nas carreiras de executivos bancários
DOI:
https://doi.org/10.20397/2177-6652/2012.v12i1.328Resumo
Este artigo resulta de uma pesquisa exploratória que objetivou compreender como as transições e trajetórias nas carreiras são vivenciadas por executivos bancários. Foram entrevistados 18 executivos bancários de Porto Alegre, região metropolitana e interior do estado do Rio Grande do Sul. Os primeiros contatos foram realizados com executivos indicados por conhecidos das pesquisadoras que, na seqüência, indicaram os demais entrevistados. A análise dos dados foi realizada de maneira qualitativa e seguiu as orientações propostas por Minayo (2001) e Merriam (2008). Observaram-se algumas diferenças na trajetória da carreira de executivos bancários. As escolhas se apresentaram de modo diferente entre os que estão no início da carreira, os que estão no meio da carreira e os que estão chegando ao fim dela. O desempenho pessoal é mensurado durante todo o percurso que ilustra a construção de carreira, seja ela uma construção visivelmente mais rápida ou mais lenta. O sucesso na carreira mostrou-se atrelado à mobilidade, disponibilidade total ao projeto organizacional, prontidão no quesito decisão em curto prazo. Os efeitos relativos às transições na carreira sob a designação início, meio e fim de carreira envolvem os executivos bancários e também aquelas pessoas que compõem suas relações. O executivo ao ver imputado a si a responsabilidade sobre sua carreira se vê diante de escolhas que podem redundar em sucesso no âmbito profissional e consequentemente fracasso nas relações familiares e, ao contrário também, ou seja, fracasso na carreira, porém felicidade na vida familiar.
Palavras-chave: carreiras; executivos bancários; dilemas; transições.
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