Proposta de valor de produtos da internet das coisas médicas: um estudo de múltiplos casos
DOI:
https://doi.org/10.20397/2177-6652/2025.v25i4.3202Palavras-chave:
IoMT, Internet das Coisas Médicas, proposta de valor, cocriação, Framework Value 4.0, saúde digital.Resumo
Resumo
Objetivo: Investigar como empresas de IoMT (Internet of Medical Things) desenvolvem sua proposta de valor. Baseia-se na Teoria da Proposta de Valor, Framework Value 4.0 e cocriação de valor.
Procedimentos metodológicos: Trata-se de um estudo qualitativo de múltiplos casos. Os procedimentos metodológicos incluíram entrevistas semiestruturadas com gestores e stakeholders das empresas, análise documental de materiais institucionais e aplicação de questionários complementares. A análise dos dados foi realizada com base na triangulação de fontes, buscando identificar padrões relacionados à dinâmica da proposta de valor.
Originalidade: O estudo se insere na lacuna teórica sobre a aplicação prática da Teoria da Proposta de Valor em contextos de inovação tecnológica no setor da saúde, especialmente em empresas de IoMT. A pesquisa é relevante por articular a cocriação de valor com o Framework Value 4.0, oferecendo uma nova perspectiva sobre a construção de propostas de valor na área de IoMT.
Resultados: Empresas que envolvem stakeholders no desenvolvimento dos seus produtos apresentam maior alinhamento com o mercado. Foi criado um checklist para avaliar a maturidade da proposta de valor de produtos IoMT.
Contribuições: O estudo adapta o Framework Value 4.0 ao contexto da IoMT, reforçando o papel da cocriação como elemento central na geração de valor. Além disso, contribui metodologicamente ao propor uma ferramenta de diagnóstico (checklist) aplicável a empresas do setor, integrando teoria e prática.
Conclusões: O estudo adapta o Framework Value 4.0, destacando a cocriação como essencial para a geração de valor, além de fornecer uma ferramenta prática para empresas do setor da saúde.
Referências
Adolfsson, P., Parkin, C. G., Thomas, A., & Krinelke, L. G. (2018). Selecting the appropriate continuous glucose monitoring system – A practical approach. European Endocrinology, 14(1), 24–29. https://doi.org/10.17925/EE.2018.14.1.24
Ahmed, R. R., Streimikiene, D., Soomro, R. H., & Streimikis, J. (2023). Digital transformation and Industry 4.0 initiatives for market competitiveness: Business integration management model in the healthcare industry. Journal of Competitiveness, 14(4). https://doi.org/10.7441/joc.2022.04.01
Ali, F., El-Sappagh, S., Islam, S. M. R., Ali, A., Attique, M., Imran, M., & Kwak, K.-S. (2021). An intelligent healthcare monitoring framework using wearable sensors and social networking data. Future Generation Computer Systems, 114, 23–43. https://doi.org/10.1016/j.future.2020.07.047
Alzubaidi, M. A., Otoom, M., Otoum, N., Etoom, Y., & Banihani, R. (2021). A novel computational method for assigning weights of importance to symptoms of COVID-19 patients. Artificial Intelligence in Medicine, 112, 102018. https://doi.org/10.1016/j.artmed.2021.102018
Barnes, C., Blake, H., & Pinder, D. (2009). Creating and delivering your value proposition: Managing customer experience for profit. Kogan Page Publishers.
Chandler, J. D., & Vargo, S. L. (2011). Contextualization and value-in-context: How context frames exchange. Marketing Theory, 11(1), 35–49. https://doi.org/10.1177/1470593110393713
Dijkman, R. M., Sprenkels, B., Peeters, T., & Janssen, A. (2015). Business models for the internet of things. International Journal of Information Management, 35(6), 672–678. https://doi.org/10.1016/j.ijinfomgt.2015.07.008
Hermes, S., Riasanow, T., Clemons, E. K., Böhm, M., & Krcmar, H. (2020). The digital transformation of the healthcare industry: Exploring the rise of emerging platform ecosystems and their influence on the role of patients. Business Research, 13(3), 1033–1069. https://doi.org/10.1007/s40685-020-00125-x
Hsu, C.-L., & Lin, J. C.-C. (2018). Exploring factors affecting the adoption of Internet of Things services. Journal of Computer Information Systems, 58(1), 49–57. https://doi.org/10.1080/08874417.2016.1186524
Husereau, D., Drummond, M., Petrou, S., Carswell, C., Moher, D., Greenberg, D., Augustovski, F., Briggs, A. H., Mauskopf, J., & Loder, E. (2013). Consolidated Health Economic Evaluation Reporting Standards (CHEERS) statement. BMJ, 346, f1049. https://doi.org/10.1136/bmj.f1049
Kleinaltenkamp, M., Corsaro, D., & Sebastiani, R. (2018). The role of proto-institutions within the change of service ecosystems. Journal of Service Theory and Practice, 28(5), 609–635. https://doi.org/10.1108/JSTP-12-2017-0241
Liu, Y., Chen, J., Bao, N., Gupta, B. B., & Lv, Z. (2021). Survey on atrial fibrillation detection from a single-lead ECG wave for Internet of Medical Things. Computer Communications, 178, 245–258. https://doi.org/10.1016/j.comcom.2021.08.002
Molling, G., & Zanela Klein, A. (2022). Value proposition of IoT-based products and services: A framework proposal. Electronic Markets, 32(2), 899–926. https://doi.org/10.1007/s12525-022-00548-w
Osterwalder, A., & Pigneur, Y. (2010). Business model generation: A handbook for visionaries, game changers, and challengers. John Wiley & Sons.
Osterwalder, A., Pigneur, Y., Bernarda, G., & Smith, A. (2015). Value proposition design: How to create products and services customers want. John Wiley & Sons.
Randhawa, K., West, J., Skellern, K., & Josserand, E. (2021). Evolving a value chain to an open innovation ecosystem: Cognitive engagement of stakeholders in customizing medical implants. California Management Review, 63(2), 101–134.
Soriano, J., Heitz, C., Hutter, H.-P., Fernández, R., Hierro, J. J., Vogel, J., Edmonds, A., & Bohnert, T. M. (2013). Internet of services. In E. Bertin, N. Crespi, & T. Magedanz (Eds.), Evolution of telecommunication services: The convergence of telecom and internet: Technologies and ecosystems (pp. 283–325). Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-642-41569-2_14
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Gestão & Tecnologia

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os direitos, inclusive os de tradução, são reservados. É permitido citar parte de artigos sem autorização prévia desde que seja identificada a fonte. A reprodução total de artigos é proibida. Em caso de dúvidas, consulte o Editor.