Fatores determinantes para o desempenho em inovação das indústrias optantes lucro real em Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.20397/2177-6652/2017.v17i3.1085Palavras-chave:
gestão da inovação, barreiras para a inovação, práticas para inovação.Resumo
Este artigo tem como objetivo apresentar as principais práticas e entraves para a inovação, e relacioná-los com o desempenho obtido em inovação em um grupo de 100 empresas. Para isso, utilizou-se como estratégia de pesquisa um survey, e para a análise dos dados estatística bi e multivariada. Esta pesquisa se caracteriza como descritiva, e de abordagem quantitativa. Os resultados do estudo comprovam que a performance em inovação, é resultado das práticas adotadas pela empresa, que vão desde a busca por novas matérias primas e processos produtivos, até o relacionamento de cooperação com fornecedores e concorrentes. Todas essas práticas tornam-se mais fluídas e efetivas para a organização, quando a mesma possui uma área formalizada para cuidar dos assuntos relacionados à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação – PD&I.
Referências
ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (2014). Sondagem de inovação da ABDI: 4º trimestre.
BARBETTA, P. A. (2002). Estatística aplicada às ciências sociais. 5. ed. Florianópolis: UFSC.
BRASIL. Lei n. 10.973, de 02 de Dezembro de 2004. Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 03 de Dezembro de 2004. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.973.htm>. Acesso em: 14 de Maio de 2014.
DRUCKER, P. F. (2013). Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. Tradução de Carlos Malferrari. São Paulo: Cengage Learning.
D’ESTE, P.; IAMMARINO, S.; SAVONA, M.; TUNZELMANNC, N. V. (2012). What hampers innovation? Revealed barriers versus deterring barriers. Research Policy 41, 482– 488.
FELDENS, M. A.; MACCARI, E. A.; GARCEZ, M. P. (2012). Barriers for production innovation in small and medium technology-based firms in Brazil. v.9, n.3, Vitória-ES, jul.-sep., p. 1 – 22. DOI: http://dx.doi.org/10.15728/bbr.2012.9.3.1
FIGUEIREDO FILHO, D. B.; SILVA JÚNIOR, J. A. da (2010). Visão além do alcance: uma introdução à análise fatorial. Opin. Publica v.16 n.1 Campinas June. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-62762010000100007
GEM - GLOBAL ENTREPREURSHIP MONITOR (2013). Empreendedorismo no Brasil. Curitiba: IBQP.
HAIR, Jr; BLACK, W. C; BABIN, B. J; ANDERSON, R. E e TATHAM, R. L. (2006). Multivariate Data Analysis. 6ª edição. Upper Saddle River, NJ: Pearson Prentice Hall.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2013). PINTEC: Pesquisa de Inovação 2011. IBGE: Rio de Janeiro.
KÜHL, M. R.; CUNHA, J. C. da (2013). Obstacles to implementation of innovations in Brazil: how different companies perceive their importance. BBR, Braz. Bus. Rev. (Engl. ed., Online), Vitória, v. 10, n. 2, Art. 1, p. 1 - 24, apr.- jun. DOI: http://dx.doi.org/10.15728/bbr.2013.10.2.1
LOESCH, C.; HOELTGEBAUM, M. (2005). Métodos estatísticos multivariados aplicados à economia de empresas. Blumenau: Nova Letra.
MATTOS, J. F.; STOFFEL, H. R.; TEIXEIRA, R. de A. (2010). Mobilização Empresarial pela Inovação: cartilha, gestão da inovação. Confederação Nacional das Indústrias: Brasília.
OSLO - OECD (2006). Manual de Oslo: Proposta de Diretrizes para a Coleta e Interpretação de dados sobre Inovação Tecnológica. Terceira Edição.
PINCHOT, G. P. (2004). Intra-empreendedorismo na prática: um guia de inovação nos negócios. Rio de Janeiro: Elsevier.
PORTER, M. E. (1999) Competição: estratégias competitivas essenciais. Tradução por: Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Campus.
SCHERER, F. O.; CARLOMAGNO, M. S. (2009). Gestão da inovação na prática: como aplicar conceitos e ferramentas para alavancar a inovação. São Paulo: Atlas.
SCHUMPETER, J. A. (1988). Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. Traduzido por Maria Sílvia Possas. 3. ed. São Paulo: Nova Cultural.
SERAFIM, L. (2011). O poder da inovação: como alavancar a inovação na sua empresa. São Paulo: Saraiva.
SOUZA, M. de; RUTHES, S. (2013). Bússola da inovação: relatórios técnicos setoriais. Curitiba: SENAI/PR.
STREINER, D. L. (2003). Being inconsistent about consistency: when coefficient alpha does and doesn´t matter. Journal of Personality Assessment. v. 80, p. 217-222.
TERRA, J. C. (2000). Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial, uma abordagem baseada no aprendizado e na criatividade. São Paulo: Negócio Editora.
TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. (2008). Gestão da Inovação. 3. ed. Porto Alegre: Bookman.
ZIVIANI, F.; FERREIRA, M. A. T. (2013). Barreiras e Obstáculos à Inovação no Setor Elétrico Brasileiro: Desafios e Oportunidades. Revista Gestão & Tecnologia, Pedro Leopoldo, v. 13, n. 3, p. 222-246, set./dez.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Revista Gestão & Tecnologia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os direitos, inclusive os de tradução, são reservados. É permitido citar parte de artigos sem autorização prévia desde que seja identificada a fonte. A reprodução total de artigos é proibida. Em caso de dúvidas, consulte o Editor.