Panorama da inovação organizacional: uma comparação entre países selecionados da Comunidade Europeia e Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20397/2177-6652/2023.v23i3.2125

Palabras clave:

Inovação, Inovação Organizacional, Panorama da Inovação Organizacional, Community Innovation Survey, Pesquisa de Inovação.

Resumen

Título: Panorama de la innovación organizacional: una comparación entre países seleccionados de la Comunidad Europea y Brasil

Objetivo do estudo: apresentar o panorama da Inovação Organizacional realizada pelas empresas dos países selecionados da Comunidade Europeia e do Brasil.

Metodologia/abordagem: a pesquisa descritiva e quantitativa, utilizou como base de dados a Community Innovation Survey para coletar os dados das empresas situadas nos países da Comunidade Europeia, e a Pesquisa de Inovação para as empresas brasileiras. Foi elaborado o constructo para a coleta em cada base de dados.

Originalidade/relevância: o estudo explora uma relevante lacuna acerca dos estudos que abordam a inovação não tecnológica, especificamente a inovação organizacional, aperfeiçoa a literatura e inova ao tratar da comparação da realização deste tipo de inovação por diversos países.

Principais resultados: os países da Comunidade Europeia que possuem maior quantidade de empresas pesquisadas e maior quantidade de empresas que realizaram inovações, foram os que realizaram menos Inovação Organizacional em relação aos demais. Considerando-se um alto percentual de empresas que realizam inovações e o baixo percentual de empresas que realizam somente Inovação Organizacional, somente Inovações de Produto ou somente de Processo, e sugere-se que essas empresas realizaram mais de um tipo de inovação concomitantemente.

Contribuições teóricas/metodológicas: este estudo contribui com conhecimentos históricos da inovação e alguns aspectos da literatura acerca da Inovação Organizacional. Quanto aos aspectos metodológicos, proporciona a comparação da Inovação Organizacional entre países por meio do constructo, mostra-se promissor e útil por permitir o aperfeiçoamento para pesquisas futuras.

Contribuições sociais/para a gestão: elaboração de políticas de incentivo à Inovação Organizacional, além de proporcionar informações às empresas acerca deste tipo de inovação.

Biografía del autor/a

Carlos Eduardo de Oliveira, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Docente Efetivo da FACES/UFU. Tem graduação em Ciências Contábeis, mestrado em Engenharia de Produção e doutorado em Economia. Atuou durante 12 anos em empresas ligadas à Volkswagen e Ford. Atua na docência do ensino superior desde o ano de 2002.

Ana Paula Macedo de Avellar, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Doutorado em Economia Industrial e da Tecnologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestrado em Teoria Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), e Graduação em Economia (UNESP). Docente Associada do Instituto de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Economia do IE/UFU

Citas

Araujo, C., Modolo, D., & Carneiro Júnior, E. (2018). Identificação e categorização das principais referências usadas em publicações em inovação organizacional. Brazilian Journal of Management & Innovation, 5(2), 132-158.

Freeman, C. (1987). Technology and economic performance: lessons from Japan. Pinters Publishers.

Gallego, J., Rubalcaba, L., & Hipp, C. (2012). Organizational innovation in small European firms: a multidimensional approach. International Small Business Journal, 31(1).

Ganter, A., & Hecker, A. (2013). Configurational paths to organizational innovation: qualitative comparative analyses of antecedents and contingencies. Journal of Business Research, 67(6), 1285-1292.

Guan, J., & Liu, J. (2007). Integrated innovation between technology and organization. International Journal of Innovation and Technology Management, 4(4), 415-432.

Gunday, G., Ulusoy, G., Kilic, K., & Alpkan, L. (2011). Effects of innovation types on firm performance. International Journal of Production Economics, 133(2), 662-676.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2013). Pesquisa de inovação – PINTEC 2011. Rio de Janeiro: IBGE.

Lam, A. (2005). The Oxford handbook of innovation. Oxford, UK: Oxford University, Press.

Lundvall, B., & Nielsen, P. (2002). Innovation, learning organisation and industrial relations. DRUID Work¬ing Papers, 3(7). Copenhagen: Danish Research Unit for Industrial Dynamics.

Lynch, L. M. (2007). The adoption and diffusion of organizational innovation: evidence for the U.S. economy. National Bureau of Economic Research (NBER), 13156.

Morais, M. O., Brejão, A. S., & Costa Neto, P. L. O. (2019). Inovação organizacional: estudo de caso em uma empresa metalúrgica. Revista FSA, 16(3), 164-184.

Oliveira, C. E., & Avellar, A. P. M. (2020). Impacto da inovação tecnológica nas indústrias situadas no Brasil. P2P & Inovação, 7(1), 260-274.

OCDE. (2005). Manual de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação (3 ed.). Rio de Janeiro: FINEP.

Pavitt, K. (1984). Sectorial patterns of technical change: towards a taxonomy and a theory. Research Policy, 13(6), 343-373.

Perez, C. (2009). Technological revolutions and techno-economic paradigms. Working papers in Technology Governance and Economic Dynamics, 20. Norway Tallinn University of Technology: Tallinn.

Porter, M. (1990). The comparative advantage of nations. Macmilan.

Rauta, J. (2020). Ciência e movimento da inovação organizacional: um framework conceitual para diagnóstico. Revista de Administração, Sociedade e Inovação - RASI, 6(2), 25-51.

Sapprasert, K., & Clausen, T. H. (2012). Organizational innovation and its effects. Industrial and Corporate Change, 21(5), 1283–1305.

Schumpeter, J. A. (1982). Teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Editora Abril Cultural.

Subramanian, A., & Nilakanta, S. (1996). Organizational Innovativeness: exploring the relationship between organizational determinants of innovation, types of innovations, and measures of organizational performance. International Journal Management Science, 24(6), 631-647.

Tigre, P. B. (2006). Gestão da inovação: a economia da tecnologia do Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier.

Tigre, P. B. (2009). Paradigmas tecnológicos e teorias econômicas da firma. Revista Brasileira de Inovação, 4(1), 187-223.

Publicado

2023-10-28

Cómo citar

Oliveira, C. E. de, & Avellar, A. P. M. de. (2023). Panorama da inovação organizacional: uma comparação entre países selecionados da Comunidade Europeia e Brasil. Revista Gestão & Tecnologia, 23(3), 155–185. https://doi.org/10.20397/2177-6652/2023.v23i3.2125

Número

Sección

ARTIGO