As capacidades dinâmicas de TI e a sustentação do ERPII

Antonio Cesar Polo, Claudio Parisi, César Augusto Biancolino

Resumo


Este trabalho procurou identificar a influência das capacidades dinâmicas na sustentação dos sistemas de gestão empresarial (ERPII). De acordo com a literatura, as capacidades dinâmicas influenciam positivamente o valor de uso dos sistemas de informação e, por conseguinte promovem o aumento do desempenho organizacional. Em um enfoque geral, elas evitam a dissipação dos investimentos feitos no ERPII. Para viabilizar o estudo, um modelo conceitual foi criado, com o objetivo de articular as variáveis relativas aos dois constructos. Com base neste modelo, foi criada uma pesquisa de campo de natureza quantitativa, com 374 colaboradores de áreas de tecnologia da informação de empresas de grande porte, que atuam no contexto brasileiro. Os resultados foram analisados por meio de métodos de estatística descritiva e regressão linear múltipla. A pesquisa contribui para o desenvolvimento dos estudos sobre capacidades organizacionais como impulsionadoras da vantagem competitiva. 

Palavras-chave


ERP II; Capacidades dinâmicas; Vantagem Competitiva

Texto completo:

PDF

Referências


Ambrosini, V., & Bowman, C. (2009). What are dynamic capabilities and are they a useful construct in strategic management? International Journal of Management Reviews, 11(1), 29-49.

Barney, J. B., & Clark, D. N. (2007). Resource-based theory: creating and sustaining competitive advantage. Oxford: Oxford University Press.

Bhatt, G. D., & Grover, V.; (2005). Types of information technology capabilities and their role in competitive advantage: an empirical study. Journal of Management Information Systems. 22(2), 253-277.

Biancolino, C. A. (2010). Valor de uso do ERP e gestão contínua de pós implementação: estudo de casos múltiplos no cenário brasileiro. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo. São Paulo.

Borges, T. N., Parisi, C., & Gil, A. L. (2005). O controller como gestor da tecnologia da informação: realidade ou ficção? Revista de Administração Contemporânea 9 (4) 119-140.

Bunge, M. (1974), Teoria e realidade. São Paulo: Editora Perspectiva.

Camargo, A. A. B. D., & Meirelles, D. S. (2012). Capacidades dinâmicas: o que são e como identificá-las. XXXVI Enanpad.

Canhette, C. C (2004). Análise das menções à qualidade da informação em teses e dissertações que relatam impactos do uso de sistemas ERP. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2004.

Caruso, D., & Johnson, R. (1999). The vision thing. Intelligent Enterprise, 18 (6).

Ciborra, C. U. (1997) Deconstructing the concept of strategic alignment. Scandinavian Journal of Information Systems, 9 (1), 67- 82.

Clark, T. D., Jones, M. C., & Zmud, R. W. (2009) Post adoptive ERP use behaviors: a dynamic conceptualization. International Conference of the System Dynamics Society, 27 (1).

Cohen, J. (1992). A power primer. Psychological Bulletin, 112(1), 155-159.

Delone, W. H., & Mclean, E. R. (1992). Information systems success: he quest for the dependent variable. Information Systems Research, 3, (1), 60-95.

Delone, W. H., & Mclean, E. R. (2003). The Delone and Mclean model of information systems success: a ten-year update. Journal of Management Information Systems, 19 (4), 9 - 30.

Eisenhardt, K. M., & Martin, J. A. (2000). Dynamic Capabilities: What are they? Strategic Management Journal, 21(10), 105-112.

Hair J. F. (1988). Multivariate data analysis. New York: Prentice Hall.

Jain, V. (2010). What makes ERP systems to deliver? Impact of post-implementation capabilities on ERP value. ECIS.

Josemin, G. C. (2010). Capacidades dinâmicas de TI. XXXIV ENANPAD.

Lu, Z., & Jinghua, H. (2012). The moderating factors in the relationship between ERP investments and firm performance. The Journal of Computer Information Systems. 53 (2), 75-84.

Magalhães, M., & Hill, A. (2005). Investigação por questionário. Lisboa: Sílabo.

Malhotra, Y., & Galletta, D. F. (1999). Extending the technology acceptance model to account for social influence: theoretical bases and empirical validation. Systems Sciences. HICSS.

Moller, C. (2005). ERP II: A conceptual model for next-generation enterprise systems. Journal of Enterprise Information Management. 18 (4), 483-497.

Norton, A. l. (2013). Ensuring Benefits Realization from ERP II: The CSF phasing model. Journal of Enterprise Information Management, 26 (3), 218-234.

Pavlou, P. A. (2004). IT-enabled dynamic capabilities in new product development: building a competitive advantage in turbulent environments. Tese de Doutorado. University of Southern Califórnia, Califórnia.

Pavlou, P. A., & El Sawy, O. A. (2006). From IT leveraging competence to competitive advantage in turbulent environments: The case of new product development. Information Systems Research,17(3), 198-227.

Pavlou, P. A., & El Sawy, O. A. (2011). Understanding the elusive black box of dynamic capabilities. Decision Sciences. 42(1), 239-273.

Reimann, C., Filzmoser, P., Garrett, R., & Dutter, R. (2010). Statistical data analysis explained: applied environmental statistics with R. New York: Willey.

Schreyögg, G., & Kliesch‐Eberl, M. (2007). How dynamic can organizational capabilities be? towards a dual‐process model of capability dynamization. Strategic Management Journal, 28 (9), 913-933

Souza, C. A., & Zwicker, R. (2007). Capacidades e atores na gestão de sistemas ERP: um estudo exploratório entre usuários corporativos do ERP da SAP. Revista de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação. 4 (1), 197-216.

Teece, D. J. (1997). Dynamic capabilities and strategic management. Strategic Management Journal. 18 (7).

Teece, D. J. (2011). Achieving integration of the business school curriculum using the dynamic capabilities model. Journal of Management Development. 30 (5), 499-518.

Teece, D. J. (2012). Dynamic capabilities: routines versus entrepreneurial action. Journal of Management Studies. 49 (8).

Vasconcelos, F. C., & Cyrino, A. B. (2000). Vantagem competitiva: os modelos teóricos atuais e a convergência entre estratégia e teoria organizacional. Revista de Administração de Empresas. 40 (4) 20-37.

Venkatraman, N.; Henderson, J. C. (1998). Real strategy for virtual organization. Sloan Management Review. 40 (1) 33-48.

Wang, C. L.; Ahmed, P. K. (2007). Dynamic capabilities: a review and research agenda. International Journal of Management Reviews, 9 (1), 31-51.




DOI: https://doi.org/10.20397/2177-6652/2017.v17i3.1208

Métricas do artigo

Carregando Métricas ...

Metrics powered by PLOS ALM

Apontamentos

  • Não há apontamentos.




Direitos autorais 2017 Revista Gestão & Tecnologia

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - NãoComercial 4.0 Internacional.