Gestão de Risco e Desempenho de Projetos Complexos: O Grid das Competências

Domingos Márcio Napolitano, Roque Rabechini Junior

Resumo


Mesmo sabendo que projetos complexos exigem esforços significativos em atividades de gestão de risco acredita-se que gerentes de projetos ainda não dominam essa competência. O propósito deste trabalho foi entender como a aplicação da competência de gestão de risco pode influenciar os resultados de projetos complexos. A pesquisa, apoiada no método do estudo de caso, examinou a gestão de risco e desempenho de três empresas atuando em projetos complexos do setor de infraestrutura. O material coletado foi obtido por meio de documentos e da aplicação de entrevistas com gerentes e membros de equipe de projetos. Foi possível construir um grid de competências, além de realizar uma avaliação de cada uma delas e elaborar um quadro de proposições de ordem prática a ser utilizado por gerentes de riscos em projetos complexos. Uma limitação evidente deu-se pelo número de projetos avaliados que constituíram uma amostra não probabilística com aplicação de entrevistas baseadas na percepção dos respondentes. O trabalho originalmente integra a visão de práticas de gerenciamento de riscos com desempenho em projetos complexos, servindo de base para novos estudos.

Palavras-chave


projetos complexos; gestão de riscos em projetos, desempenho

Texto completo:

PDF

Referências


Baccarini, D. (1996). The concept of complexity - A review. International Journal of Project Management , 14 (4), pp. 201-204.

Chapman, S & Ward S. (2003) , Processes Techinics & Insigths. (2ª ed). John Willey and Son, Chichester, West Sussex, England.

Choundry, R. M., Fang, D., & Mohamed, S. (2007 dezembro). The nature of safety culture: A survey of the state-of-the-art. Safety Science , 45 (10), pp. 993-1012.

Cleland, D. I., & King. (1993). Project management handbook. New York: Van Nostrand Rein.

Dingsdag, D. P., Bigs, H. C., & Sheahan, V. L. (2008 abril). Understanding and defining OH&S competency for construction site positions: Worker perceptions. Safety Science , 46 (4), pp. 619-633.

Drejer, A. (2001). How can we define and define competenciaes and their develepment. Technovation , 21, pp. 135-146.

El-Mashaleh, M. S., Rababeh, S. M., & Hyary, K. H. (2010 jan). Utilizing data envelopment analysis to benchmark safety performance of construction contractors. International Journal of Project Management, , v. 28 ( n. 1), pp. 61-67.

Field, A. (2009). Descobrindo a Estatística Usando o SPSS. Porto Alegre: Editora Artmed.

Ghosh, S., & Jintanapakanont, J. (2004). Identifying and assessing the critical risk factors in an underground rail project in Thailand: a factor analysis approach. International Journal of Project Management , 22.

Ibbs, C. W., & Kwak, Y. H. (2000). Assessing Project management maturity. Project Management Journal , 31 (1), pp. 32-43.

IPMA. (2006). ICB - IPMA Competence Basiline version 3.0. Nijkerk: International Project Management Association.

Ismail, Z., Doodstar, S., & Harun, Z. (2012). Factors influencing the implementation of a safety management system for construction sites. Safety Science , 50, pp. 418-423.

Jiang, J. J., Klein, G., Huang, J., & Hung, S. Y. (2004). n exploration of the relationship between software development process and project performance. Information & Managemnt , 41.

Kahneman, D., & Tversky, A. (1979 mar). Prospect Theory: An analysis of decision under risk. Econometrica , 263-292.

Laitinen, H., & Ruohomäki, I. (1996 out). The effects of feedback and goal setting on safety performance at two construction sites. Safety Science, v. 24 ( n. 1), pp. 61-73.

Ng, S. T., Cheng, K. P., & Skidmore, R. M. (2005). A framework for evaluating the safety performance of construction contractors. Building and Environment , 40, pp. 1347–1355.

PMI. (2007). Construction Extension to the PMBOK Guide Third Edition (Project Management Institute) (2a ed.). Newton Square, Pennsylvania, USA: Project Management Institute, Inc.

PMI. (2004). PMBoK - Project Management Body of Knowlodges Third Edition. Newton Square: Project Management Institute, Inc.

Rabechini Jr., R. (2011). O Gerente de Projetos na Empresa (3ª ed., Vol. 1). São Paulo, SP, Brasil: Editora Atlas S.A.

Rassmussen, J. (1997). Risk management ina a dinamic society: A modelling problem. Safety Science , 27 (2), pp. 183-213.

Raz, T., Shenhar, A., & Dvir, D. (2002). Risk management, project sucess and technological uncertainty. R&D Management , 32 (2).

Reason, J. (1997). Managing the Risks of Organizational Accidents. Farnham, Surrey, Englad: Ashgate Publishibg Ltd.

Saurin, T. A. (2000). Segurança no Trabalho em um Canteiro

de Obras : Percepções dos Operários e da Gerência. Proceedings of the 2002 System Dynamics Conference, 10, pp. 5-17.

Sauser, B. J., Reilly, R. R., & Shenhar, A. J. (2009). Why projects fail ? How contingency theory can provide new insights - A comparative analysis of NASA´s Mars Climate Orbiter loss. International Journal of Project Management , 27, pp. 665-679.

Teo, E. A., Ling, F. Y., & Chong, A. F. (2005. йил maio). Framework for project managers to manage construction safety. International Journal of Project Management , v. 23 (n. 4), pp. 329-341.

Theóphilo, C. R., & Martins, G. A. (2009). Metodologia da investigação científica para ciências sociais aplicadas. São Paulo: Editora Atlas S.A.

Wallace, L., Keil, M., & Rai, A. (2004). How software project risks affects project performance: A investigation of the dimensions of risk and an exploratory model. Decision Sciences , 35 (2), pp. 289-320.

Willians, T. (2002). Modelling Complex Projects (1a. Edição ed.). Chinchester, West Sussex, UK: John Willey & Sons.

Yin, R. K. (2001). Estudo de caso : Planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.




DOI: https://doi.org/10.20397/2177-6652/2012.v12i3.492

Métricas do artigo

Carregando Métricas ...

Metrics powered by PLOS ALM

Apontamentos

  • Não há apontamentos.




Direitos autorais 2012 Revista Gestão & Tecnologia

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - NãoComercial 4.0 Internacional.